As emoções expressam o que está acontecendo conosco. Elas funcionam como um radar interno que se prestarmos atenção, elas podem nos fornecer informações importantes para alcançarmos bem-estar, descobrirmos nossas aptidões e do que não gostamos. Elas nos indicam o que nos faz bem e o que nos deixa mal e servem como guias diante dos desafios da vida, além de nos ajudar na reorientação interna.
Mas então? Por que sinto raiva? Por que tenho medo? Por que fico triste? Vamos entender um pouco mais sobre isso?
A raiva está relacionada a regras internas violadas e é um sentimento que surgi como tentativa do nosso sistema de reparar uma frustração, ofensa ou injustiça. A raiva carrega uma energia de movimento, por isso muitas vezes é acompanhada de uma vontade de dar um soco, correr, cerrar os dentes, apertar algo, empurrar, bater, etc.
Sobre isso, saiba que expressão que surge deve ser liberada adequadamente e caso isso não ocorra, ela ficará reprimida, podendo levar à tristeza, frustração, amargura, culpa e não fará bem para você.
O medo tem a função de preservação da vida. Ele nos protege de perigos que possam prejudicar nossa integridade física ou moral. Ou seja, ele é importante! Sem ele seríamos “presas fáceis” diante dos inúmeros “predadores” da vida. O que precisamos ficar atentos é que embora tenha função de proteção, em excesso será prejudicial. Atenção a isso, ok?
A tristeza sinaliza que algo não faz mais sentido, nos ajuda a diferenciar o que nos faz bem e o que nos faz mal, nos leva a refletir, a reformular pensamentos e mudar comportamentos.
Contribui ainda para um olhar para dentro, o que ajuda no autoconhecimento, na ampliação da consciência sobre si, auxilia no saber do que gostamos, do que queremos ou o contrário. Pode estar ligada ao arrependimento, a perda, ao desgosto, ao remorso e a culpa…
Tudo isso pode fazer grande sofrimento e se bem trabalhado a pessoa será capaz de administrar melhor tais sentimentos, conduzir sua vida e alcançar seus objetivos, projetos e felicidade. Não deixe de cuidar de você e desse sentimento, caso ele esteja aflorado.
E sobre a alegria? Ela promove sensação de satisfação e bem-estar. Também contribui para a criação e fortalecimento de laços sociais e à aceitação individual.
Como é bom entendermos um pouco mais sobre os sentimentos que nos acompanham, não é mesmo? Essa é apenas uma pitada do que acontece no processo psicoterápico que se torna rico e recheado de aprendizados com as experiências trazidas por cada um.
E aí? Suas emoções estão servindo como guia ou estão te atrapalhando? Como você tem lidado com suas emoções?
Louana Pires
CRP-01/15342